Palhaços



PALHAÇOS DA CIA CHEIOS DA GRAÇA...




Sou a Ping, esperta como o peixe e linda como uma rata, nasci numa casa simples sem muro, com muito barro, mato e bichinhos. Quando pequena meus pais me chamavam de terneira porque grudava na teta da mãe e não queria mais sair. Só parei quando minha mãe tacou pimenta nos dois biquinhos pra eu tomar. O leite eu deixei, mas a pimenta.. ah a pimenta, essa eu tomo até hoje! Acho que foi tanta vitamina, cálcio e o poder da malagueta que nasceram dois dentões grandãos tão bonitos que me ajudaram a conquistar o presunto do meu sanduíche, a gema do meu ovo, a farinha do meu pirão: Pong, o meu maridão. Com ele, uma franga e uma pulga, vivemos uma vida simples e feliz.



E aee, tudo massa? Sou o Pong! Gosto de massa doce e salgada desde que nasci, quando eu era bebê minha mãe disse que uma vez fiquei bem massudo, era a tal da urticária gigante. Deve ser por isso que minha vó sempre me chamava de pão. Eu gostava muito de correr, de fazer arte e jogar ping e pong. Aprendi que correr na competição é bom, mas descobri que correr atrás do sonho com sabor do céu na padaria da vida é mais gostoso. Fazer a arte de deixar o nariz do coração mais vermelho das pessoas é minha pintura predileta. Já jogar ping e pong só teve mais graça quando a graça uniu no civil, no religioso e no circo, o Pong da Ping, que agora além do vermelho tiveram seus corações pintados de bolinhas brancas pra espalhar nessa vida competitiva o jogo da brincadeira e da amizade num eterno ping e pong de amor.




Oi cara de boi. Eu sou a Keka, que gosta de panqueca. Sou radiante como o sol, delicada como a margarida e laranja como uma cenoura. Eu gosto tanto de dançar que às vezes penso que sou uma borboleta voando no jardim da inocência. Me remexo feito uma minhoca, canto tipo uma cigarra e pulo feito uma grila. E eu gosto de fazer as pessoas sorrirem. Não gosto de ver ninguém tristinho. Então, pode começar a abrir um sorriso ai. Se não, eu faço cocegas! Ou melhor, solto um pum de tutti-frutti. E se quiser, eu até empresto meu "Microfrone" pra você cantarolar, tá bom?!




Sou Xandeco. Nasci em calango city com 41 anos. 20 de painho e 21 de mãinha.  De painho herdei uma fortuna de charme e simpatia. Mãinha me presenteou com o seu doce, como o doce da rapadura. Assim sou eu, tão doce quanto a rapadura, tão lindo quanto a flor de um cactos. Retirante, andante tão rápido quanto um calango com preguiça em dia de sol. A procura de um espirito brincante, seja adulto ou infante. Afinal o estado de brincar é o mais relevante. Alcançado pela graça e presenteado pelo dom da vida sigo meu caminho, caminhando e cantando, vivendo um dia de cada vez.

 

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